Em breve...

Encontro de CLJ 2



No dia 17 de abril foi realizado o Encontro de CLJ 2 de nosso Vicariato, tendo como tema “Uma Vida Nova Surgirá”, buscando oferecer maior estudo e reflexão sobre a Quaresma, Carnaval e Semana Santa, em preparação para a Páscoa.

O Encontro contou com a presença de aproximadamente 65 jovens de diversas paróquias, iniciando com a Celebração do Domingo de Ramos, missa que foi presidida por nosso bispo Dom Jaime.

Agradecemos a todos que ajudaram a construir o Encontro marcando presença neste dia, desejando que possamos através desta Vida Nova em Cristo, caminharmos com mais alegria e determinação neste tempo Pascal.

A Paz de Cristo a todos nós!




Os depoimentos de alguns participantes:

Eu adorei ter vivido esse encontro de CLJ 2, até porque o primeiro a gente nunca esquece né.. Mas tudo o que nos foi mostrado foi muito importante para o nosso estudo e também o momento em que nós Cristãos estávamos passando, toda a Paixão de Cristo, a Ressureição, que justamente são momentos de reflexão, perdão, mudança.. E posso afirmar, essa foi a minha primeira páscoa vivida de corpo e alma. E vivi assim por causa do CLJ... Ou seja, foi maravilhoso! A equipe toda está de parabéns, pois foi muito bem organizada. Foi séria, mas sem ser chata e cansativa. Muito obrigada darem a chance de eu vivenciar esse Encontro. (:
Beijos e Shalom !
Renata Bopsin - CLJ SJO




Foi muito bom participar deste encontro, foi um excelente tema e na "melhor época" para ele, pois começávamos a Semana Santa.
Já começou da melhor maneira: a Missa, presidida pelo Bispo Auxiliar Dom Jaime Spengler. Durante a missa tive a oportunidade de me confessar, me preparando, então, para a Semana Santa.
Depois da missa nos foi esclarecido bastante sobre o tema, que abrangia desde o Carnaval até a Páscoa, tema importante e que, com certeza, nos fez crescer e viver melhor a Páscoa. :)
Além do mais que é muito bom passar o dia com muitas pessoas do CLJ de todo o Vicariato de Gravataí.
Shalom!
Edter Alan da Silveira Pereira - CLJ NSA

Leituras Quaresmais - Final: Exercício da mortificação cristã

Mortificações em nossas ações exteriores e com os irmãos

Deve ser o mais exato possível em observar todos os pontos de sua regra de vida, obedecer sem demora, lembrando-se de São João Berchmans, que dizia: “Minha maior penitência é seguir a vida comum”; “Fazer o maior caso das menores coisas, tal é o meu lema”; “Antes morrer que violar uma só de minhas regras!”;

2º No exercício de seus deveres de estado, trate de estar muito contente com tudo o que parece feito de propósito para desagradá-lo e molestá-lo, lembrando-se também aqui da frase de São Francisco de Sales: “Nunca estou melhor do que quando não estou bem”;

Não conceda jamais um momento à preguiça; da manhã à noite, esteja ocupado sem descanso;

Se sua vida se passa dedicada, ao menos em partes, ao estudo, aplique os seguintes conselhos de Santo Tomás de Aquino aos seus alunos: “Não se contentem em receber superficialmente o que lêem ou escutam, mas tratem de penetrar e aprofundar seu sentido. – Não fiquem nunca com dúvidas sobre o que podem saber com certeza. – Trabalhem com uma santa avidez em enriquecer seu espírito; classifiquem com ordem em sua memória todos os conhecimentos que possam adquirir. – Sem embargo, não tratem de penetrar os mistérios que estão acima de sua inteligência”;

Seja modesto em sua compostura. Nenhum porte era tão perfeito como o de São Francisco; tinha sempre a cabeça direita, evitando igualmente a ligeireza que a gira em todos os sentidos, a negligência que a inclina adiante e o humor orgulhoso e altivo que a levanta para trás. Seu rosto estava sempre tranqüilo, livre de toda preocupação, sempre alegre, sereno e aberto, sem ter, sem embargo, uma jovialidade indiscreta, sem risadas ruidosas, imoderadas ou demasiado freqüentes. Quando se encontrava só mantinha-se em tão boa compostura como diante de uma grande assembléia. Não cruzava as pernas, não apoiava a cabeça no encosto. Quando rezava, ficava imóvel como uma coluna. Quando a natureza lhe sugeria seus gostos, não a escutava em absoluto;

Suporte os defeitos do próximo: faltas de educação, de espírito, de caráter. Suporte tudo o que nele lhe desagrada: seu modo de andar, sua atitude, seu tom de voz, seu sotaque, e todo o resto;

Suporte tudo a todos e suporte até o fim e cristãmente. Não se deixe levar jamais por essas impaciências tão orgulhosas. Nada é menos segundo Deus que estes desprendimentos altaneiros e estas indiferenças depreciativas; melhor seria, certamente, uma impaciência;

10º Encontra-se tentado a irar-se? Pelo amor a Jesus, seja manso. De vingar-se? Devolva bem ao mal. Diz-se que o segredo de chegar ao coração de Santa Teresa, era fazer-lhe algum mal. De mostrar a alguém uma cara má? Sorria com bondade. De evitar seu encontro? Busque-o por virtude. De falar mal dele? Fale bem. De falar-lhe com dureza? Fale doce e cordialmente;

11º Ame fazer o elogio de seus irmãos, sobretudo daqueles a quem sua inveja se dirige mais naturalmente;

12º Se alguém se permite em sua presença palavras pouco convenientes, ou mantém conversações próprias para danificar a reputação do próximo, poderá às vezes repreender com doçura a quem fala, mas mais freqüentemente será melhor distanciar habilmente a conversação ou manifestar por um gesto de descontentamento ou de desatenção querida que o que se está dizendo o desagrada;

13º Quando lhe custar fazer um favor, ofereça-se a fazê-lo: terá duplo mérito;

14º Tenha horror de apresentar-se diante de si mesmo ou dos demais como uma vítima. Longe de exagerar suas cargas, esforce-se em encontrá-las leves. O são em realidade muito mais freqüentemente do que parece, e o seriam sempre se tivesse um pouco mais de virtude.

Bom, esperamos que tenham aproveitado esta série de leituras
que nos fazem refletir melhor não só no tempo quaresmal, mas durante todo o ano.

Um abraço a todos... Paz...


Luciano M. Farias - Vogalia de Comunicação - CLJ VG

Fonte: Blog do Angueth

Leituras Quaresmais-parte IV: Exercício da mortificação cristã

Mortificação do espírito e da vontade

Mortifique seu espírito proibindo-lhe todas as imaginações vãs, todos os pensamentos inúteis ou alheios que fazem perder o tempo, dissipam a alma, e provocam o desgosto do trabalho e das coisas sérias;

Deve distanciar de seu espírito todo pensamento de tristeza e de inquietude. O pensamento do que poderá suceder no futuro não deve preocupá-lo. Quanto aos maus pensamentos que o molestam, deve fazer deles, distanciando-os, matéria para exercer a paciência. Se são involuntários, não serão para você senão uma ocasião de méritos;

Evite a teimosia em suas idéias, e a obstinação em seus sentimentos. Deixe prevalecer de boa vontade o juízo dos demais, salvo quando se trate de matérias em que você tem o dever de pronunciar-se e falar;

Mortifique o órgão natural de seu espírito, ou seja, a língua. Exerça-se de boa vontade no silêncio, seja porque sua Regra o prescreve, seja porque você o impõe espontaneamente;

Prefira escutar os demais do que falar você mesmo; mas, sem embargo, fale quando convenha, evitando tanto o excesso de falar demasiado, que impede os demais de expressar seus pensamentos, como o de falar demasiado pouco, que denota indiferença, que fere ao que dizem os demais;

Não interrompa nunca quem fala, e não corte com uma resposta precipitada quem lhe pergunta;

Abstenha-se cuidadosamente de toda palavra grosseira, trivial ou inclusive ociosa, pois Nosso Senhor nos adverte que nos pedirá conta delas no dia do Juízo;

 Considere a menor desobediência às ordens, inclusive aos desejos de seus Superiores, como dirigida a Deus;

Lembre-se de que praticará a maior de todas as mortificações quando amar ser humilhado e quando tiver a mais perfeita obediência àqueles a quem Deus quer que se submeta;

10º Ame ser esquecido e ser tido por nada: é o conselho de São João da Cruz, é o conselho da Imitação: não fale apenas de si mesmo nem para bem nem para mal, mas busque pelo silêncio fazer-se esquecer;

11º Diante de uma humilhação ou repreensão, se sente tentado a murmurar? Diga como Davi: “Melhor assim! É-me bom ser humilhado!”;

12º Aceite com a mais perfeita resignação as mortificações chamadas de Providência, as cruzes e os trabalhos unidos ao estado em que a Providência o pôs. “Quanto menos há de nossa eleição, mais há de beneplácito divino“, dizia São Francisco de Sales. Queríamos escolher nossas cruzes, ter outra distinta da nossa, levar uma cruz pesada que tivesse ao menos algum brilho, antes que uma cruz ligeira que cansa por sua continuidade: Ilusão! Devemos levar nossa cruz, e não outra, e o mérito disto não se encontra em sua qualidade, mas na perfeição com que a levamos;

13º Não devemos entristecer-nos demasiado por nossas misérias, senão mais bem humilhar-nos. Humilhar-se é uma coisa boa, que poucas pessoas compreendem; inquietar-se e impacientar-se é uma coisa que todo o mundo conhece e que é má, porque nesta espécie de inquietude e de despeito o amor próprio tem sempre a maior parte;

14º Desconfiemos igualmente da timidez e do desânimo, que fazem perder as energias, e da presunção, que nada mais é do que o orgulho em ação. Trabalhemos como se tudo dependesse de nossos esforços, mas permaneçamos humildes como se nosso trabalho fosse inútil.


Um abraço a todos... Paz...



Luciano M. Farias - Vogalia de Comunicação - CLJ VG

Fonte: Blog do Angueth

Encontro de CLJ II







Vogalia de comunicação - CLJ Vicariato de Gravataí
com.cljvg@gmail.com

Leituras Quaresmais-parte III: Exercício da mortificação cristã

Mortificação dos sentidos, imaginação e paixões

Feche seus olhos, diante de tudo e sempre, a todo espetáculo perigoso, e inclusive tenha a valentia de fechá-los a todo espetáculo vão e inútil. Veja sem olhar; não se fixe em ninguém para discernir sua beleza ou feiúra;

Tenha seus ouvidos fechados às palavras bajuladoras, aos louvores, às seduções, aos maus conselhos, às maledicências, às zombarias que ferem, às indiscrições, à crítica malévola, às suspeitas comunicadas, a toda palavra que possa causar o menor esfriamento entre duas almas;

Ofereça a Deus suas comidas, imponha-se na mesa uma pequena privação: por exemplo, negue-se um grão de sal, um copo de vinho, uma guloseima, etc.; os demais não o perceberão, mas Deus o terá em conta;

Se o que lhe apresentam excita vivamente seu atrativo, pense no fel e no vinagre que apresentaram a Nosso Senhor na cruz: isto não lhe impedirá de saborear o manjar, mas servirá de contrapeso ao prazer;

Há que evitar todo contato sensual, toda carícia em que se poria certa paixão, em que se buscaria ou onde se teria um gozo principalmente sensível;

Suporte tudo o que aflige naturalmente a carne; especialmente o frio do inverno, o calor do verão, a dureza da cama e todas as incomodidades do gênero. Faça boa cara em todos os tempos, sorria a todas as temperaturas. Diga com o profeta: “Frio, calor, chuva, bendizei ao Senhor“. Felizes somos se podemos chegar a dizer com gosto esta frase tão familiar a São Francisco de Sales: “Nunca estou melhor do que quando não estou bem”;

Mortifique sua imaginação quando se entristece com a perspectiva de um futuro sombrio, quando se irrita com a recordação de uma palavra ou de um ato que o ofendeu;

Mortifique-se com o maior cuidado sobre o ponto da impaciência, da irritação ou da ira;

Examine a fundo seus desejos, e submeta-os ao controle da razão e da fé: você não deseja mais uma vida longa que uma vida santa? prazer e bem-estar sem tristeza nem dores, vitórias sem combates, êxitos sem contrariedades, aplausos sem críticas, uma vida cômoda e tranquila sem cruzes de nenhum tipo, ou seja, uma vida completamente oposta à de nosso divino Salvador?

10º Trate de conhecer seu defeito dominante, e quando o tiver conhecido, persiga-o até suas últimas pregas. Por isso, submeta-se com boa vontade ao que poderia ter de monótono e de entediado na prática do exame particular;


Um abraço a todos... Paz...



Luciano M. Farias - Vogalia de Comunicação - CLJ VG

Fonte: Blog do Angueth

Leituras Quaresmais-parte II: Exercício da mortificação cristã

Mortificação do corpo

Limite-se, tanto quanto possa, em matéria de alimentos, ao estritamente necessário. Medite estas palavras que Santo Agostinho dirigia a Deus: “Me ensinastes, oh meu Deus, a pegar os alimentos somente como remédios. Ah, Senhor!, aqui quem dentre nós não vai além do limite? Se há um só, declaro que este homem é grande e que deve grandemente glorificar vosso nome” (Confissões, liv. X, cap. 31);

Roga a Deus com freqüência, roga-lhe a cada dia que lhe impeça, com Sua graça, de transpassar os limites da necessidade, ou deixar-se levar pelo atrativo do prazer;

Não pegue nada entre as refeições, a menos que haja alguma necessidade ou razões de conveniência;

Pratique a abstinência e o jejum, mas pratique-os somente sob obediência e com discrição;

Não lhe está proibido saborear alguma satisfação corporal, mas faça-o com uma intenção pura e bendizendo a Deus;

Regule seu sono, evitando nisto toda relaxação ou molície, sobretudo pela manhã. Se pode, fixe-se uma hora para deitar-se e levantar-se, e obrigue-se a ela energicamente;

Em geral, não descanse senão na medida do necessário; entregue-se generosamente ao trabalho, e não meça esforços e penas. Tenha cuidado para não extenuar seu corpo, mas guarde-se também de agradá-lo: quando sentir que ele está disposto a rebelar-se, por pouco que seja, trate-o como a um escravo;

Se sente alguma ligeira indisposição, evite irritar-se com os demais por seu mau humor; deixe aos seus irmãos o cuidado de queixar-se; pelo que lhe cabe, seja paciente e mudo como o divino Cordeiro que levou verdadeiramente todas as nossas enfermidades;

Guarde-se de pedir uma dispensa ou revogação à sua ordem do dia pelo mínimo mal-estar. “Há que fugir como da peste de toda dispensa em matéria de regras“, escrevia São João Berchmans;

10º Receba docilmente, e suporte humilde, paciente e perseverantemente a mortificação penosa que se chama doença.


Um abraço a todos... Paz...
Luciano M. Farias - Vogalia de Comunicação - CLJ VG

Fonte: Blog do Angueth

Leituras Quaresmais-parte I: Objeto da Mortificação Cristã

A mortificação cristã tem por fim neutralizar as influências malignas que o pecado original ainda exerce nas nossas almas, inclusive depois que o batismo as regenerou.
Nossa regeneração em Cristo, ainda que tenha anulado completamente o pecado em nós, nos deixa sem embargo muito longe da retidão e da paz originais.
O Concílio de Trento reconhece que a concupiscência, ou seja, o triplo apetite da carne, dos olhos e do orgulho, se deixa sentir em nós, inclusive depois do batismo, a fim de excitar-nos às gloriosas lutas da vida cristã (Conc. Trid., Sess. 5, Decretum de pecc. orig.).

A Escritura logo chama esta tripla concupiscência de “homem velho“, oposto ao “homem novo” que é Jesus que vive em nós e nós mesmos que vivemos em Jesus, como “carne” ou natureza caída, oposta ao “espírito” ou natureza regenerada pela graça sobrenatural. Este velho homem ou esta carne, ou seja, o homem inteiro com sua dupla vida moral e física, deve ser, não digo aniquilado, porque é coisa impossível enquanto dure a vida presente, mas sim mortificado, ou seja, reduzido praticamente à impotência, à inércia e à esterilidade de um morto; há que impedir-lhe que dê seu fruto, que é o pecado, e anular sua ação em toda a nossa vida moral.


A mortificação cristã deve, portanto, abraçar o homem inteiro, estender-se a todas as esferas de atividade nas quais a natureza é capaz de mover-se. Tal é o objeto da virtude de mortificação. Vamos indicar sua prática, recorrendo sucessivamente às manifestações múltiplas de atividade em que se traduz em nós:

I) A atividade orgânica ou a vida corporal;

II) A atividade sensível, que se exerce seja sob a forma do conhecimento sensível pelos sentidos exteriores ou pela imaginação, seja sob a forma de apetite sensível ou de paixão;

III) A atividade racional e livre, princípio de nossos pensamentos e de nossos juízos, e das determinações de nossa vontade;

IV) Consideraremos a manifestação exterior da vida de nossa alma, ou nossas ações exteriores;

V) E, finalmente, o intercâmbio de nossas relações com o próximo.



Um abraço a todos... Paz...



Luciano M. Farias - Vogalia de Comunicação - CLJ VG