Em breve...

Maria, Mãe de Deus


Maio é o mês de Maria, então vamos falar um pouco sobre a Maternidade divina de Maria.

O título "Théotokos" (Mãe de Deus) foi dado à Maria durante o Concílio de Éfeso (431). O homem é composto de corpo, alma e espírito. A nossa mãe nos deu o corpo, minha alma e espírito dados por Deus. A mãe que nos deu a luz é nossa mãe!!
Vamos aplicar essas noções ao caso da Maternidade divina de Nossa Senhora: Há em Jesus duas naturezas: humana e divina, constituindo UMA SÓ pessoa, a pessoa de Jesus.
Nossa Santa Mãe é mãe desta pessoa.
A nossa mãe não é mãe do nosso corpo, mas mãe de nossa pessoa. Assim também Maria é Mãe de Cristo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, que também é Deus.
portanto Maria é Mãe de Deus. Ora, a natureza humana de Nosso Senhor e a natureza divina não podem ser separadas, pois a Redenção não existiria se Nosso Senhor tivesse morrido apenas como homem. Se negarmos a maternidade de Nossa Senhora, negaremos a redenção do gênero humano.

Provas da Sagrada Escritura:
Vejamos o que a Sagrada Escritura ensina sobre a Maternidade Divina de Nossa Senhora:

"Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho,
e será o seu nome Emanuel [Deus conosco]." (Is 7,14).


"O Santo que há de nascer de ti será chamado
Filho de Deus" (Lc 1,35). 


"Donde a mim esta dita de que a mãe do meu Senhor venha ter comigo"? (Lc 1,43) 


"Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei." (Gl. 4,4)

Agora uma surpresa. Lutero e Calvino sempre veneraram a Santíssima Virgem. Veja abaixo a testemunho dos pais da Reforma:

"Não há honra, nem beatitude, que se aproxime sequer, por sua elevação, da incomparável prerrogativa, superior a todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve um Filho em comum com o Pai Celeste"
(Martinho Lutero - Deutsche Schriften, 14,250).

"Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus."
(Calvino - Comm. Sur I'Harm. Evang., 20)

A negação da Maternidade divina de Nossa Senhora é uma negação à Verdade, é negar a Divindade de Cristo, é negar o ensino dos Apóstolos de Cristo...




Rogai por nós Santa Mãe de Deus para que sejamos dignos da promessas de Cristo, Amém!!


Fonte: Veritatis Splendor

16° CLJ 2 - Vicariato de Gravataí

Nos dias 21 e 22 de maio foi realizado o 16° CLJ-2 do Vicariato de Gravataí, que contou com a participação de 65 jovens e 3 casais de tios, num total de 71 cursistas.

Foto Oficial do 16° CLJ-2 Vicariato de Gravataí

A missa de chegada foi realizada na paróquia Nossa Sra. dos Anjos e lá os representantes de cada paróquia puderam deixar a mensagem de sua paróquia, dando incentivo aos jovens que ainda não fizeram esse curso que perseverem. A animação e a vontade de servir dos cursistas foi contagiante, que agora eles possam manter essa chama acesa na nova missão que assumiram como dirigentes cristãos.

Recado da Coordenadora:  

Esse 16° CLJ-2 foi um curso incrível do início ao fim, desde a sua preparação, toda a equipe trabalhou com muito empenho, amor, humildade, alegria e muita disposição e desde o início sabíamos que o curso seria maravilhoso e graças à ação de Deus foi. Mas agora é chegada a hora de voltar às nossas casas, às nossas famílias, às nossas vidas e colocar em prática tudo o que foi vivenciado nesses dois dias, a missão não é fácil, muitas pedras irão surgir ao longo do caminho, mas a caminhada vale a pena, e somente com Cristo e por Cristo é que ela vale realmente a pena.
Meus queridos e amados cursistas do 16° CLJ 2, deixo aqui todo o meu agradecimento por vocês terem me proporcionado tanto aprendizado nesses dois dias e por terem me mostrado a face de Cristo através do olhar, do abraço e do carinho de cada um. Permaneçam firmes na fé, servindo a todos com amor, humildade e alegria, sejam grandes dirigentes cristãos, porque vocês foram capacitados por Cristo para isso.
Chegou a vez de cada um de vocês AGIR! Não tenham medo, pois vocês não estão sozinhos, estamos e para sempre estaremos unidos pelo amor de Cristo que nos faz irmãos. E jamais se esqueçam... DIRIGIR é SERVIR! Shalom.

Com carinho, Carol

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Camisetas CLJ Vicariato de Gravataí






Encomende já a sua camiseta do CLJ do Vicariato de Gravataí, enviando seu nome, paróquia, curso e tamanho para o e-mail: clj.vicgravatai@gmail.com

As encomendas podem ser feitas até o dia 12 de junho.

Avisos 16° CLJ 2

Maio: Mês de Maria


As referências dos Evangelhos e do Atos dos Apóstolos a Maria, Mãe de Jesus, apesar de poucas, deixam ver muito desta privilegiada criatura, escolhida para tão alta missão. São Paulo, na Carta aos Gálatas (4,4), dá a entender claramente que, no pensamento divino de nos enviar o Seu Filho, quando os tempos estivessem maduros, uma Mulher era predestinada a no-Lo dar.

Para se perceber melhor o perfil materno de Nossa Senhora, três passagens bíblicas podem esclarecer isso. A primeira é a das Bodas de Caná, que realça a intercessora. Quando percebeu – o olhar feminino que tudo vê e tudo observa – estar faltando vinho, sussurra no ouvido do Filho sua preocupação e obtém, quase sem pedir, apenas sugerindo, o milagre da transformação da água em generoso vinho. Ela é, de fato, a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos.

Outra passagem do Evangelho esclarecedora da personalidade de Maria é a que nos mostra seu silêncio e sua humildade. O anjo a encontra na quietude de sua casa, rezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela se assusta com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nunca poderia ter pensado em ser escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensageiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo, José, o que nela se realizava. Deus tem o direito de escolher e por isso ela diz apenas o generoso “sim” que a tornou Mãe de Deus.

O terceiro traço de Maria-Mãe é sua corajosa atitude diante do sofrimento. Ao apresentar o seu Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “Uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, estreitando ao peito o Menino Jesus, deve fugir para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse a Criança que – pensava ele, Herodes – lhe poderia roubar o trono. Quando seu Filho tem doze anos, desencontra-se dele e, ao achá-Lo após três dias, queixa-se amorosamente: “Por que fizeste isto? Eu e teu pai te procurávamos, aflitos”. Sua coragem se confirma na Paixão e Crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do Redentor. É a mulher forte, a mãe corajosa e firme, a quem a dor não derruba. De fato, a espada de Simeão lhe atravessara a alma e o coração. É a Senhora das Dores.

Maio, mês dedicado a Nossa Senhora, pela piedade cristã, é um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe querida para pedir-lhe que abra as mãos maternas em bênção de carinho sobre nossos passos nesta difícil escalada da Jerusalém celeste.

Dom Benedicto de Ulhoa Vieira
Arcebispo Emérito de Uberaba - MG
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12339