Serenatão de Encerramento do Ano

No último domingo, dia 11 de dezembro, aconteceu o Serenatão de Encerramento do Ano na paróquia Nossa Senhora dos Anjos, que marca o fim das atividades do CLJ a nível de Vicariato no ano de 2011.



Esse ano marcou o crescimento do nosso movimento e não apenas em números, mas sim em fé em Cristo Jesus e também ganhamos a presença de mais uma paróquia que agora compartilha do nosso movimento, a São Vicente Pai dos Pobres.




Que em 2012 Deus continue derramando suas graças sobre o nosso movimento e que durante o período das férias possamos permanecer unidos através da oração e da santa missa.

Shalom!

I Mostra Anjos Cantam






A mostra surgiu de projetos feitos pelos próprios jovens do movimento no encontro de CLJ 2 que sempre temos no início do ano.
Foi aprovado pelo PSP e será executado pelo departamento de folclore!
 
Observamos que era necessário algo que estimulasse aos nossos jovens a mostrar seus dons ao nosso Deus e essa é uma boa oportunidade para mostrar isso! Não é concurso, não é festival, é apenas uma Mostra para todos e principalmente para o nosso Deus!


Mariana Castro - Presidente CLJ-NSA

 

17° CLJ 2 - VG

Nos dias 19 e 20 de novembro ocorreu o 17° CLJ 2 do Vicariato de Gravataí, que contou com a presença de 72 jovens e 4 casais de tios que agora são dirigentes cristãos, no nosso movimento e no mundo.



Recado da coordenadora:

“Que nossas Palavras de Ação, não se percam na escuridão...”

Essa música que foi repetida tantas vezes, que foi cantada com tanta alegria e entusiasmo agora deve fazer mais sentido, não são mais simples estrofes, são agora um hino do compromisso assumido, da identidade descoberta e da missão a ser realizada.

Após aqueles dois dias tão maravilhosos, repletos de alegria, só resta agora repetir o mesmo conselho, e que irei cobrar de todos por um longoooo tempo! Chegou a vez de AGIR! Já sabemos nossa missão, descobrimos já nosso alvo, agora é lutar para alcançar.

Um amigo meu disse uma vez que a caminhada do cristão não é simples corrida de 100m rasos, ao contrário, é uma maratona. Então vamos iniciar desde agora, sem desanimar, cada passo, cada esforço será a diferença para chegarmos à linha de chegada. Não esqueçam que esta maratona não é solitária, junto sempre teremos outros muitos pra nos ensinar como caminhar e a quem também teremos chance de auxiliar.


Poderia até falar algo sobre os obstáculos e dificuldades também... Mas acho que vocês já entenderam, são apenas momentos ruins que vão passar, que vocês irão ultrapassar, aprendi muito disto com vocês neste curso!

"Não o esqueçamos: no cumprimento da Vontade Divina, as dificuldades se ultrapassam por cima..., ou por baixo..., ou ao largo. Mas..., ultrapassam-se!"
São Josemaria Escrivã

Então vamos lá, não percamos mais tempo, já foi dada a largada!

“Chegou a nossa vez de agir, ouça quem é jovem pra ouvir. União é fundamental, pra mudar o mundo atual. 17º está no coração, chega de acomodação. Eis a chance de fazer, se queremos melhor viver!”


A Paz de Cristo a todos nós!
Maria Luiza – Coord 17º CLJ 2
NSC/Vog Escola


Serenatão de Encerramento

53° CLJ 1 - VG

Nos dias 11, 12 e 13 de novembro aconteceu o 53° CLJ do Vicariato de Gravataí que contou com a presença das paróquia Divino Espírito Santo, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora de Fátima de Viamão, São José Operário e a Capela Santa Clara.



Abaixo as palavras do coordenador do curso:

“Uh terror, o 53 chegou!”, lembram-se dessa frase? Eu lembro muito bem! 77 jovens trancando a rua e gritando, gritos de alegria. Gritos esses que vinham da alma, do coração...

Sim, foram os três melhores dias de nossas vidas! E esses três dias
podem ser a eternidade: imagine viver tudo o que vivemos, porém
para sempre no CÉU!

Recebemos muitas graças, muitas amizades foram feitas, muitas
lágrimas rolaram e muitos sorrisos brilharam durante esse lindo
curso. Tudo isso só aconteceu porque Deus quis que assim fosse
”Nenhum fio de cabelo cai de nossas cabeças sem a ciência
e o consentimento do Pai.”. Mas não podemos deixar que isso
tudo passe. Lembrem-se, a emoção vai passar, mas precisamos
permanecer firmes e de prontidão, vestindo a nossa armadura e
pronto para o combate, combate o qual usaremos como armas nossa oração, fé e nossa amizade, pois temos uns aos outros, e não iremos sozinhos para o céu.

Não deixem que esses dias se percam pelo caminho, que o cansaço
os façam desistir; Deus nos prometeu felicidades e não facilidades, e isso eu posso garantir a vocês, se optarem por esse caminho serão realmente FELIZES!!

Lembrem-se de que o mundo ainda continua o mesmo, e que
precisamos ser sal da terra a luz do mundo, para que cada vez mais e mais jovens possam sentir essa alegria e essa paz que hoje sentimos.

Amei, de coração, fazer parte desses três dias junto com todos vocês, e espero ver o 53 dar MUITOS frutos!

Agora é com vocês...

SHALOM!

Josimar Teixeira

52° CLJ 1 - VG

Nos dias 28, 29 e 30 de outubro de 2011 ocorreu o 52° CLJ 1 do Vicariato de Gravataí, com as paróquias Nossa Senhora de Fátima de Gravataí, Santa Ana, São Vicente de Paulo e a mais nova paróquia do nosso Vicariato com o nosso movimento, a paróquia São Vicente Pai dos Pobres.



Esperamos que todos esses jovens que puderam conhecer a Cristo durante esses três dias jamais desistam de viver a caminhada cristã.

51° CLJ 1 - VG

Nos dias 14, 15 e 16 de outubro aconteceu o 51° CLJ-1 do Vicariato de Gravataí com as paróquias Nossa Senhora da Boa Viagem, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora dos Anjos e Santa Luzia.



Abaixo um recado do coordenador:

“Sejam Luz para aqueles que ainda precisam encontrar Jesus”

Meu 51, logo sentiremos falta de tudo aquilo que vivemos juntos, e o nó
na garganta começará a apertar quando percebermos que aqueles 3 dias
inesquecíveis passaram, e que ficarão apenas lembranças guardadas em
nossos corações.
Cristo sonhou com o nosso 51°, e esteve presente a todo o momento no olhar de cada um de vocês.
Aquele olhar desconfiado na sexta – feira, que logo foi se tornando um olhar de confiança, um olhar que transparecia verdadeiramente nosso Líder, aquele que se entregou por AMOR a cada um de nós. Como eu disse a vocês... Não podemos fazer o 51 voltar, mas o que podemos fazer é tornar efetiva a nossa perseverança, nos encontrar a cada instante na Eucaristia, no Amor a Jesus Cristo, e em nossas Orações! Vocês foram o MAIOR presente que Deus poderia me dar, e tenham
certeza... O tempo vai passar... Mas aquilo que vivemos juntos vai ficar guardado para sempre na minha memória e no meu coração.

A caminhada NÃO vai ser fácil, podem ter certeza disso! E quando pensarem em desistir lembrem-se que temos uns aos outros para superarmos todo e qualquer obstáculo. Eu confio em vocês!
Cristo escolheu a dedo cada um, e ele nos quer cumprindo essa missão que assumimos!

NUNCA deixem para depois o que se pode fazer agora! Aproveitem cada momento, e quando passarem uns pelos outros não deixem que a vergonha atrapalhe um abraço apertado acontecer.
Meus amados é difícil segurar as lágrimas quando penso, ou me dirijo a vocês, e sabem o que é isso? É sentir em vocês a presença de Deus. Eu já tenho muito orgulho de cada um, agora está na hora de colocar em prática tudo que aprendemos, o CLJ precisa de vocês, a Igreja precisa de
vocês...
Façam a DIFERENÇA na vida de todas as pessoas, porque na minha vocês já fizeram!

Eu os amo MUITO família. (:
Contem comigo sempre!

NÃO TENHAM MEDO DE SER SANTOS!





Com carinho, Gian Costa.
Coordenador 51º CLJ1.

Dia Nacional da Juventude

8° CLJ-3

Nos dias 09, 10 e 11 de setembro foi realizado o 8° CLJ-3 do Vicariato de Gravataí, que contou com a participação de 29 jovens e 1 casal de tios, num total de 31 cursistas.


Abaixo um recado da coordenadora Maria Luiza


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“E compreendi que nada de melhor há para o homem a não ser alegrar-se e fazer o bem durante a sua vida.” (Ecl 3, 12)

É com este espírito de alegria e amor pelas coisas de Deus que foi realizado o 8º CLJ3, onde o esforço de todos conseguiu gerar 3 dias de profunda espiritualidade e estudo. Desde a preparação deste curso percebemos que teríamos uma riqueza enorme de dons, e colocados a serviço deram este maravilhoso fruto.

Tivemos a fé nas palavras de Cristo, para sempre sermos atentos a seus apelos. "Porque Tu o dizes, lançarei as redes". (Lc 5,5)

Confiança e entrega à ação do Espírito Santo. “Nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular, porque jamais uma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que os homens santos falaram em nome de Deus”.
(2 Pd 1, 20-21)

Zelo constante pela conversão e adesão verdadeira ao Reino. “Na medida em que cada cristão ou cristã for capaz de vivenciar seriamente o próprio batismo, sua conversão diária não será mais mera questão de retórica, mas será uma dimensão permanente em sua vida.” (Dom Dimas Barbosa, Texto-base CF 2011 – Apresentação)

Desejo sempre o presente de bebermos mais e mais da Palavra de Deus. “Todo o mal do mundo deriva de não se conhecer claramente a verdade da Sagrada Escritura” (Santa Teresa de Ávila, Vida 40, 1.)

Agradeço de todo coração aos cursistas e equipe do 8º CLJ 3, por estes dias incríveis, por toda a entrega e dedicação, pela alegria e descontração, pelo espírito de união e comunidade.

Agora é chegada a hora de por em prática! Ser Igreja! Com vontade, paixão, agir! Se não fizermos isto, de nada adiantaria todo o esforço... Nós faremos!

Eu corro, mas não à toa. Eu luto, mas não como quem dá murros no ar. Trato duramente o meu corpo e o subjugo, para não acontecer que, depois de ter proclamado a boa-nova aos outros, eu mesmo seja reprovado. (1Cor 9, 26-27)

A paz de Cristo a todos nós
Maria Luiza - Vog. Escola

Picnicão 2011


Informamos que o PICNICÃO 2011 foi cancelado por motivo do tempo do dia 20/09 e por falta de local e data ele não ocorrerá no ano de 2011. Aguardamos pelo Picnicão 2012.

Contamos com a compreensão de todos!
Shalom

Festa da Luz 2011 - Vídeo

Video de divulgação da Festa da Luz 2011

A Luz de Cristo resplandece a Santidade!



Para maiores informações, visite o Site e o Blog da Festa da Luz!




...

Vem aí...

FDL 2011

Em breve...


Encontro de CLJ-3

Foto dos participantes do Encontro de CLJ-3

No último domingo(28/08) tivemos um momento de estudo preparado pela Vogalia de Escola para os jovens que tem CLJ-3.

 O encontro ocorreu na paróquia Santa Ana e teve a participação de 15 jovens, 2 casais de tios e a presença do nosso Diretor Espiritual, Padre Lívio. Tivemos também a presença de alguns dos jovens que irão fazer o 8º CLJ-3.

O tema do encontro era: Verbum Domini - "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós"(Jo 1,14), baseado na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini, do Papa Bento XVI , que trata sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja.




Vog.Com - CLJ VG

3° EdJC - Encontro da Juventude Católica



Neste sabado(27/08) aconteceu na Paróquia Nossa Senhora das Graças(Gravataí) o 3° EdJC.


O EdJC nasceu como uma oportunidade de reunir jovens de todas as idades para vivenciarem o amor de Deus. Com o objetivo maior de demonstrar o quão bom é a vida como jovem católico, através de exemplos reais, com muita musica e animação, características da juventude.

O EdJC quer ser um meio de aproximar, ainda mais, a juventude com a alegria de ser amado por Deus. Neste ano o EdJC trouxe como inspiração a Vocação, e como tema: “há sempre uma escolha, há sempre um caminho”, buscou-se mostrar como o amor de Deus se manifesta na vida dos vocacionados, seja como religiosos ou leigos.


 Com partilhas, atividade física e muita música o EdJC 2011, contou com a participação do Seminarista Lucas, o casal Humberto e Patricia Teixeira (TABOR, Poa), professor de Ed. Fisica Junior Damiani (Gravataí) e com o show da banda Hava (Caxias do Sul).



Esperamos que todos que participaram desta edição do EdJC tenham aproveitado ao máximo a oportunidade de sentir Deus amar nas diversas vocações. Agradecemos a presença de todos e contamos com a participação de vocês no próximo ano.... aos que, infelizmente, não puderam participar esse ano, lembramos que ano que vem tem mais!!

Paz de Cristo,
Equipe EdJC.



Abaixo, algumas fotos do 3° EdJC:


Banda do EdJC recepcionando os jovens

Seminarista Lucas.


Banda do CLJ NSG animando o pessoal.

Banda HAVA

Banda HAVA




Vog.Com - CLJ VG

Romaria Vocacional do Vicariato de Gravataí


 No penúltimo Domingo (18/08), realizou-se na Aldeia de Nossa Senhora dos Anjos a 8º Romaria Vocacional, com saída da Paróquia de Nossa Senhora
dos Anjos e findada com a Santa Missa no Seminário São José. Não sabemos dizer o número de participantes, mas as 28 paróquias que compõem o Vicariato de Gravataí foram representadas por, sem dúvida, centenas de fiéis.

O número poderia ser maior, já que 74,17% dos moradores dos munícipios de Gravataí, Alvorada, Glorinha, Viamão, Cachoeirinha professam o catolicismo.

"Mestre, em Teu nome lançarei as redes" (são Lucas, 5,5)

A palavra romaria deriva da cidade de Roma. Somos, pois. romeiros. A
principal diferença entre procissão e romaria é que aquela começa e
termina no mesmo local; esta, tem pontos de partida e de chegada
diferentes. Dando graças a Deus por não termos que utilizar o
emocionante transporte chamado de "Pau de arara", ainda muito comum no Nordeste do Brasil, usado para a locomoção dos romeiros, fomos convidados a caminhar pela ruas da Cidade da Qualidade relembrando a vocação de todos: a vida.

Jovens do CLJ com o Bispo.
O texto do Evangelho utilizado mostra nossa resposta ao chamado de Cristo: sermos pescadores de homens, levando o Evangelho a todos os povos e proclamando o Filho de Deus, o Verbo Encarnado, como Único Salvador.



Luciano M. Farias - Vog.com

Em breve...


JMJ - Logo e Hino

Logo
 
O autor é o desenhista gráfico espanhol José Gil-Nogués,
O fundo do desenho simboliza “jovens de todo o mundo que se unem para celebrar sua fé junto ao Papa, ao pé da Cruz, e formam a coroa de Nossa Senhora de Almudena, patrona de Madri”.

Ele destaca o “m” de Maria na coroa, também inicial de Madri, lugar do encontro.

A mensagem do logo, acrescenta, “é uma catequese, uma oportunidade de evangelização: o caminho rápido e seguro para chegar a Cristo é a Virgem Maria, Mãe de Deus e dos homens. Os jovens têm, na fé de Maria, o exemplo e o modelo para chegar a Cristo e cumprir a finalidade prioritária da JMJ: dar a conhecer ao mundo sua mensagem
 
O uso de uma paleta de cores quentes (vermelho, laranja e amarelo) transmite um calor inconfundível, sinal de identidade de uma cidade como Madri, de um país como Espanha. Estas cores são reflexo também do ‘calor divino’, do Amor trinitário”, declara José.


A Cruz, sinal do cristão, preside o encontro do Papa com os jovens, que fazem visível com seu testemunho o tema da JMJ: “arraigados e edificados em Cristo, firmes na fé”.
Sobre a forma, o desenhista esclareceu que “o símbolo possui um traço espontâneo e firme, como a juventude do século XXI. É próximo, afável, aberto. Alegre, descontraído e positivo”.


Hino


O título da música é Firmes en la fe (Firmes na fé). A interpretação ficou a cargo da Joven Orquesta de la Comunidad de Madrid (JORCAM, Orquestra Jovem de Madri, livre tradução) e do coro da Escolanía de El Escorial. Os dois grupos também participaram da gravação do hino, que será distribuído em CD a partir do próximo dia 19.

O hino tem três versões: uma litúrgica, outra instrumental para grandes coros, e uma versão popular. Um vídeo musical do hino, em versão multilíngue, será distribuído mais adiante.

A canção acompanhará os jovens na preparação e celebração da JMJ de Madri e baseia-se em um texto do Apóstolo São Paulo – "Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé" (Col 2, 7) – escolhido pelo Papa como tema da Jornada.

O refrão do hino é:
 

Firmes en la fe, caminamos en Cristo,
Nuestro Amigo, nuestro Señor.
¡Gloria siempre a Él! ¡Gloria siempre a Él!
Caminamos en Cristo firmes en la fe
.


Em livre tradução:
Firmes na fé, caminhamos em Cristo,
Nosso Amigo, nosso Senhor.
Glória para sempre a Ele! Glória para sempre a Ele!

Caminhamos em Cristo, firmes na fé.
 
 
 

O autor da letra é o coordenador geral da JMJ e bispo auxiliar de Madri, Dom César Franco. "As estrofes realçam a Humanidade santíssima de Cristo ao estilo da tradição mística espanhola e pretendem aproximá-la dos jovens", afirma.


O compositor de música religiosa, padre Enrique Vázquez, foi encarregado de colocar a letra em forma de música. Vázquez recordou que o processo de composição do hino teve como primeiro objetivo "uma melodia que ajudasse a entender o texto, cantá-lo e rezá-lo".


"As estrofes começam com um caráter mais lírico, que reflete o assombro, a admiração e o agradecimento diante da Pessoa e obra de nosso Redentor", complementa o sacerdote.

Abaixo o vídeo do Hino Oficial


 

JMJ - Mensagem oficial

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA A XXVI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
2011


«Enraizados e edificados n’Ele... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7).

Queridos amigos!


Penso com frequência na Jornada Mundial da Juventude de Sidney de 2008. Lá vivemos uma grande festa da fé, durante a qual o Espírito de Deus agiu com força, criando uma comunhão intensa entre os participantes, que vieram de todas as partes do mundo. Aquele encontro, assim como os precedentes, deu frutos abundantes na vida de numerosos jovens e de toda a Igreja. Agora, o nosso olhar dirige-se para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que terá lugar em Madrid em Agosto de 2011. Já em 1989, poucos meses antes da histórica derrocada do Muro de Berlim, a peregrinação dos jovens fez etapa na Espanha, em Santiago de Compostela. Agora, num momento em que a Europa tem grande necessidade de reencontrar as suas raízes cristãs, marcamos encontro em Madrid, com o tema: «Enraizados e edificados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Por conseguinte, convido-vos para este encontro tão importante para a Igreja na Europa e para a Igreja universal. E gostaria que todos os jovens, quer os que compartilham a nossa fé em Jesus Cristo, quer todos os que hesitam, que estão na dúvida ou não crêem n’Ele, possam viver esta experiência, que pode ser decisiva para a vida: a experiência do Senhor Jesus ressuscitado e vivo e do seu amor por todos nós.

Na nascente das vossas maiores aspirações!

1. Em todas as épocas, também nos nossos dias, numerosos jovens sentem o desejo profundo de que as relações entre as pessoas sejam vividas na verdade e na solidariedade. Muitos manifestam a aspiração por construir relacionamentos de amizade autêntica, por conhecer o verdadeiro amor, por fundar uma família unida, por alcançar uma estabilidade pessoal e uma segurança real, que possam garantir um futuro sereno e feliz. Certamente, recordando a minha juventude, sei que estabilidade e segurança não são as questões que ocupam mais a mente dos jovens. Sim, a procura de um posto de trabalho e com ele poder ter uma certeza é um problema grande e urgente, mas ao mesmo tempo a juventude permanece contudo a idade na qual se está em busca da vida maior. Se penso nos meus anos de então: simplesmente não nos queríamos perder na normalidade da vida burguesa. Queríamos o que é grande, novo. Queríamos encontrar a própria vida na sua vastidão e beleza. Certamente, isto dependia também da nossa situação. Durante a ditadura nacional-socialista e durante a guerra nós fomos, por assim dizer, «aprisionados» pelo poder dominante. Por conseguinte, queríamos sair fora para entrar na amplidão das possibilidades do ser homem. Mas penso que, num certo sentido, todas as gerações sentem este impulso de ir além do habitual. Faz parte do ser jovem desejar algo mais do que a vida quotidiana regular de um emprego seguro e sentir o anseio pelo que é realmente grande. Trata-se apenas de um sonho vazio que esvaece quando nos tornamos adultos? Não, o homem é verdadeiramente criado para aquilo que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente. Santo Agostinho tinha razão: o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti. O desejo da vida maior é um sinal do facto que foi Ele quem nos criou, de que temos a Sua «marca». Deus é vida, e por isso todas as criaturas tendem para a vida; de maneira única e especial a pessoa humana, feita à imagem de Deus, aspira pelo amor, pela alegria e pela paz. Compreendemos então que é um contra-senso pretender eliminar Deus para fazer viver o homem! Deus é a fonte da vida; eliminá-lo equivale a separar-se desta fonte e, inevitavelmente, a privar-se da plenitude e da alegria: «De facto, sem o Criador a criatura esvaece» (
Conc. Ecum. Vat. II, Const. Gaudium et spes, 36). A cultura actual, nalgumas áreas do mundo, sobretudo no Ocidente, tende a excluir Deus, ou a considerar a fé como um facto privado, sem qualquer relevância para a vida social. Mas o conjunto de valores que estão na base da sociedade provém do Evangelho — como o sentido da dignidade da pessoa, da solidariedade, do trabalho e da família — constata-se uma espécie de «eclipse de Deus», uma certa amnésia, ou até uma verdadeira rejeição do Cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida, com o risco de perder a própria identidade profunda.

Por este motivo, queridos amigos, convido-vos a intensificar o vosso caminho de fé em Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Vós sois o futuro da sociedade e da Igreja! Como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Colossos, é vital ter raízes, bases sólidas! E isto é particularmente verdadeiro hoje, quando muitos não têm pontos de referência estáveis para construir a sua vida, tornando-se assim profundamente inseguros. O relativismo difundido, segundo o qual tudo equivale e não existe verdade alguma, nem qualquer ponto de referência absoluto, não gera a verdadeira liberdade, mas instabilidade, desorientação, conformismo às modas do momento. Vós jovens tendes direito de receber das gerações que vos precedem pontos firmes para fazer as vossas opções e construir a vossa vida, do mesmo modo como uma jovem planta precisa de um sólido apoio para que as raízes cresçam, para se tornar depois uma árvore robusta, capaz de dar fruto.

Enraizados e fundados em Cristo

2. Para ressaltar a importância da fé na vida dos crentes, gostaria de me deter sobre cada uma das três palavras que São Paulo usa nesta sua expressão: «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Nela podemos ver três imagens: «enraizado» recorda a árvore e as raízes que a alimentam; «fundado» refere-se à construção de uma casa; «firme» evoca o crescimento da força física e moral. Trata-se de imagens muito eloquentes. Antes de as comentar, deve-se observar simplesmente que no texto original as três palavras, sob o ponto de vista gramatical, estão no passivo: isto significa que é o próprio Cristo quem toma a iniciativa de radicar, fundar e tornar firmes os crentes.

A primeira imagem é a da árvore, firmemente plantada no solo através das raízes, que a tornam estável e a alimentam. Sem raízes, seria arrastada pelo vento e morreria. Quais são as nossas raízes? Naturalmente, os pais, a família e a cultura do nosso país, que são uma componente muito importante da nossa identidade. A Bíblia revela outra. O profeta Jeremias escreve: «Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. É como a árvore plantada perto da água, a qual estende as raízes para a corrente; não teme quando vem o calor, a sua folhagem fica sempre verdejante. Não a inquieta a seca de um ano; continua a produzir frutos» (Jr 17, 7-8). Estender as raízes, para o profeta, significa ter confiança em Deus. D’Ele obtemos a nossa vida; sem Ele não poderíamos viver verdadeiramente. «Deus deu-nos a vida eterna, e esta vida está em Seu Filho» (1 Jo 5, 11). O próprio Jesus apresenta-se como nossa vida (cf. Jo 14, 6). Por isso a fé cristã não é só crer em verdades, mas é antes de tudo uma relação pessoal com Jesus Cristo, é o encontro com o Filho de Deus, que dá a toda a existência um novo dinamismo. Quando entramos em relação pessoal com Ele, Cristo revela-nos a nossa identidade e, na sua amizade, a vida cresce e realiza-se em plenitude. Há um momento, quando somos jovens, em que cada um de nós se pergunta: que sentido tem a minha vida, que finalidade, que orientação lhe devo dar? É uma fase fundamental, que pode perturbar o ânimo, às vezes também por muito tempo. Pensa-se no tipo de trabalho a empreender, quais relações sociais estabelecer, que afectos desenvolver... Neste contexto, penso de novo na minha juventude. De certa forma muito cedo tive a consciência de que o Senhor me queria sacerdote. Mais tarde, depois da Guerra, quando no seminário e na universidade eu estava a caminho para esta meta, tive que reconquistar esta certeza. Tive que me perguntar: é este verdadeiramente o meu caminho? É deveras esta a vontade do Senhor para mim? Serei capaz de Lhe permanecer fiel e de estar totalmente disponível para Ele, ao Seu serviço? Uma decisão como esta deve ser também sofrida. Não pode ser de outra forma. Mas depois surgiu a certeza: é bem assim! Sim, o Senhor quer-me, por isso também me dará a força. Ao ouvi-Lo, ao caminhar juntamente com Ele torno-me deveras eu mesmo. Não conta a realização dos meus próprios desejos, mas a Sua vontade. Assim a vida torna-se autêntica.

Tal como as raízes da árvore a mantêm firmemente plantada na terra, também os fundamentos dão à casa uma estabilidade duradoura. Mediante a fé, nós somos fundados em Cristo (cf. Cl 2, 7), como uma casa é construída sobre os fundamentos. Na história sagrada temos numerosos exemplos de santos que edificaram a sua vida sobre a Palavra de Deus. O primeiro foi Abraão. O nosso pai na fé obedeceu a Deus que lhe pedia para deixar a casa paterna a fim de se encaminhar para uma terra desconhecida. «Abraão acreditou em Deus e isso foi-lhe atribuído à conta de justiça e foi chamado amigo de Deus» (Tg 2, 23). Estar fundados em Cristo significa responder concretamente à chamada de Deus, confiando n’Ele e pondo em prática a sua Palavra. O próprio Jesus admoesta os seus discípulos: «Porque me chamais: “Senhor, Senhor” e não fazeis o que Eu digo?» (Lc 6, 46). E, recorrendo à imagem da construção da casa, acrescenta: «todo aquele que vem ter Comigo, escuta as Minhas palavras e as põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa: Cavou, aprofundou e assentou os alicerces sobre a rocha. Sobreveio a inundação, a torrente arremessou-se com violência contra aquela casa e não pôde abalá-la por ter sido bem construída» (Lc 6, 47-48).

Queridos amigos, construí a vossa casa sobre a rocha, como o homem que «cavou muito profundamente». Procurai também vós, todos os dias, seguir a Palavra de Cristo. Senti-O como o verdadeiro Amigo com o qual partilhar o caminho da vossa vida. Com Ele ao vosso lado sereis capazes de enfrentar com coragem e esperança as dificuldades, os problemas, também as desilusões e as derrotas. São-vos apresentadas continuamente propostas mais fáceis, mas vós mesmos vos apercebeis que se revelam enganadoras, que não vos dão serenidade e alegria. Só a Palavra de Deus nos indica o caminho autêntico, só a fé que nos foi transmitida é a luz que ilumina o caminho. Acolhei com gratidão este dom espiritual que recebestes das vossas famílias e comprometei-vos a responder com responsabilidade à chamada de Deus, tornando-vos adultos na fé. Não acrediteis em quantos vos dizem que não tendes necessidade dos outros para construir a vossa vida! Ao contrário, apoiai-vos na fé dos vossos familiares, na fé da Igreja, e agradecei ao Senhor por a ter recebido e feito vossa!

Firmes na fé

3. «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). A Carta da qual é tirado este convite, foi escrita por São Paulo para responder a uma necessidade precisa dos cristãos da cidade de Colossos. Com efeito, aquela comunidade estava ameaçada pela influência de determinadas tendências culturais da época, que afastavam os fiéis do Evangelho. O nosso contexto cultural, queridos jovens, tem numerosas analogias com o tempo dos Colossenses daquela época. De facto, há uma forte corrente de pensamento laicista que pretende marginalizar Deus da vida das pessoas e da sociedade, perspectivando e tentando criar um «paraíso» sem Ele. Mas a experiência ensina que o mundo sem Deus se torna um «inferno»: prevalecem os egoísmos, as divisões nas famílias, o ódio entre as pessoas e entre os povos, a falta de amor, de alegria e de esperança. Ao contrário, onde as pessoas e os povos acolhem a presença de Deus, o adoram na verdade e ouvem a sua voz, constrói-se concretamente a civilização do amor, na qual todos são respeitados na sua dignidade, cresce a comunhão, com os frutos que ela dá. Contudo existem cristãos que se deixam seduzir pelo modo de pensar laicista, ou são atraídos por correntes religiosas que afastam da fé em Jesus Cristo. Outros, sem aderir a estas chamadas, simplesmente deixaram esmorecer a sua fé, com inevitáveis consequências negativas a nível moral.

Aos irmãos contagiados por ideias alheias ao Evangelho, o apóstolo Paulo recorda o poder de Cristo morto e ressuscitado. Este mistério é o fundamento da nossa vida, o centro da fé cristã. Todas as filosofias que o ignoram, que o consideram «escândalo» (1 Cor 1, 23), mostram os seus limites diante das grandes perguntas que habitam o coração do homem. Por isso também eu, como Sucessor do apóstolo Pedro, desejo confirmar-vos na fé (cf. Lc 22, 32). Nós cremos firmemente que Jesus Cristo se ofereceu na Cruz para nos doar o seu amor; na sua paixão, carregou os nossos sofrimentos, assumiu sobre si os nossos pecados, obteve-nos o perdão e reconciliou-nos com Deus Pai, abrindo-nos o caminho da vida eterna. Deste modo fomos libertados do que mais entrava a nossa vida: a escravidão do pecado, e podemos amar a todos, até os inimigos, e partilhar este amor com os irmãos mais pobres e em dificuldade.

Queridos amigos, muitas vezes a Cruz assusta-nos, porque parece ser a negação da vida. Na realidade, é o contrário! Ela é o «sim» de Deus ao homem, a expressão máxima do seu amor e a nascente da qual brota a vida eterna. De facto, do coração aberto de Jesus na cruz brotou esta vida divina, sempre disponível para quem aceita erguer os olhos para o Crucificado. Portanto, não posso deixar de vos convidar a aceitar a Cruz de Jesus, sinal do amor de Deus, como fonte de vida nova. Fora de Cristo morto e ressuscitado, não há salvação! Só Ele pode libertar o mundo do mal e fazer crescer o Reino de justiça, de paz e de amor pelo qual todos aspiram.

Crer em Jesus Cristo sem o ver

4. No Evangelho é-nos descrita a experiência de fé do apóstolo Tomé ao acolher o mistério da Cruz e da Ressurreição de Cristo. Tomé faz parte dos Doze apóstolos; seguiu Jesus; foi testemunha directa das suas curas, dos milagres; ouviu as suas palavras; viveu a desorientação perante a sua morte. Na noite de Páscoa o Senhor apareceu aos discípulos, mas Tomé não estava presente, e quando lhe foi contado que Jesus estava vivo e se mostrou, declarou: «Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e não meter a mão no Seu lado, não acreditarei» (Jo 20, 25).

Também nós gostaríamos de poder ver Jesus, de poder falar com Ele, de sentir ainda mais forte a sua presença. Hoje para muitos, o acesso a Jesus tornou-se difícil. Circulam tantas imagens de Jesus que se fazem passar por científicas e O privam da sua grandeza, da singularidade da Sua pessoa. Portanto, durante longos anos de estudo e meditação, maturou em mim o pensamento de transmitir um pouco do meu encontro pessoal com Jesus num livro: quase para ajudar a ver, a ouvir, a tocar o Senhor, no qual Deus veio ao nosso encontro para se dar a conhecer. De facto, o próprio Jesus aparecendo de novo aos discípulos depois de oito dias, diz a Tomé: «Chega aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente» (Jo 20, 27). Também nós temos a possibilidade de ter um contacto sensível com Jesus, meter, por assim dizer, a mão nos sinais da sua Paixão, os sinais do seu amor: nos Sacramentos Ele torna-se particularmente próximo de nós, doa-se a nós. Queridos jovens, aprendei a «ver», a «encontrar» Jesus na Eucaristia, onde está presente e próximo até se fazer alimento para o nosso caminho; no Sacramento da Penitência, no qual o Senhor manifesta a sua misericórdia ao oferecer-nos sempre o seu perdão. Reconhecei e servi Jesus também nos pobres, nos doentes, nos irmãos que estão em dificuldade e precisam de ajuda.

Abri e cultivai um diálogo pessoal com Jesus Cristo, na fé. Conhecei-o mediante a leitura dos Evangelhos e do
Catecismo da Igreja Católica; entrai em diálogo com Ele na oração, dai-lhe a vossa confiança: ele nunca a trairá! «Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n. 150). Assim podereis adquirir uma fé madura, sólida, que não estará unicamente fundada num sentimento religioso ou numa vaga recordação da catequese da vossa infância. Podereis conhecer Deus e viver autenticamente d’Ele, como o apóstolo Tomé, quando manifesta com força a sua fé em Jesus: «Meu Senhor e meu Deus!».

Amparados pela fé da Igreja para ser testemunhas

5. Naquele momento Jesus exclama: «Porque Me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditaram!» (Jo 20, 29). Ele pensa no caminho da Igreja, fundada sobre a fé das testemunhas oculares: os Apóstolos. Compreendemos então que a nossa fé pessoal em Cristo, nascida do diálogo com Ele, está ligada à fé da Igreja: não somos crentes isolados, mas, pelo Baptismo, somos membros desta grande família, e é a fé professada pela Igreja que dá segurança à nossa fé pessoal. O credo que proclamamos na Missa dominical protege-nos precisamente do perigo de crer num Deus que não é o que Jesus nos revelou: «Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia dos crentes. Não posso crer sem ser motivado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para guiar os outros na fé» (
Catecismo da Igreja Católica, n. 166). Agradeçamos sempre ao Senhor pelo dom da Igreja; ela faz-nos progredir com segurança na fé, que nos dá a vida verdadeira (cf. Jo 20, 31).

Na história da Igreja, os santos e os mártires hauriram da Cruz gloriosa de Cristo a força para serem fiéis a Deus até à doação de si mesmos; na fé encontraram a força para vencer as próprias debilidades e superar qualquer adversidade. De facto, como diz o apóstolo João, «Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). E a vitória que nasce da fé é a do amor. Quantos cristãos foram e são um testemunho vivo da força da fé que se exprime na caridade; foram artífices de paz, promotores de justiça, animadores de um mundo mais humano, um mundo segundo Deus; comprometeram-se nos vários âmbitos da vida social, com competência e profissionalidade, contribuindo de modo eficaz para o bem de todos. A caridade que brota da fé levou-os a dar um testemunho muito concreto, nas acções e nas palavras: Cristo não é um bem só para nós próprios, é o bem mais precioso que temos para partilhar com os outros. Na era da globalização, sede testemunhas da esperança cristã em todo o mundo: são muitos os que desejam receber esta esperança! Diante do sepulcro do amigo Lázaro, morto havia quatro dias, Jesus, antes de o chamar de novo à vida, disse à sua irmã Marta: «Se acreditasses, verias a glória de Deus» (cf. Jo 11, 40). Também vós, se acreditardes, se souberdes viver e testemunhar a vossa fé todos os dias, tornar-vos-eis instrumentos para fazer reencontrar a outros jovens como vós o sentido e a alegria da vida, que nasce do encontro com Cristo!

Rumo à Jornada Mundial de Madrid

6. Queridos amigos, renovo-vos o convite a ir à
Jornada Mundial da Juventude a Madrid. É com profunda alegria que espero cada um de vós pessoalmente: Cristo quer tornar-vos firmes na fé através a Igreja. A opção de crer em Cristo e de O seguir não é fácil; é dificultada pelas nossas infidelidades pessoais e por tantas vozes que indicam caminhos mais fáceis. Não vos deixeis desencorajar, procurai antes o apoio da Comunidade cristã, o apoio da Igreja! Ao longo deste ano preparai-vos intensamente para o encontro de Madrid com os vossos Bispos, os vossos sacerdotes e os responsáveis da pastoral juvenil nas dioceses, nas comunidades paroquiais, nas associações e nos movimentos. A qualidade do nosso encontro dependerá sobretudo da preparação espiritual, da oração, da escuta comum da Palavra de Deus e do apoio recíproco.

Amados jovens, a Igreja conta convosco! Precisa da vossa fé viva, da vossa caridade e do dinamismo da vossa esperança. A vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e confere-lhe renovado impulso. Por isso as
Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não só para vós, mas para todo o Povo de Deus. A Igreja na Espanha está a preparar-se activamente para vos receber e para viver juntos a experiência jubilosa da fé. Agradeço às dioceses, às paróquias, aos santuários, às comunidades religiosas, às associações e aos movimentos eclesiais, que trabalham com generosidade na preparação deste acontecimento. O Senhor não deixará de os abençoar. A Virgem Maria acompanhe este caminho de preparação. Ela, ao anúncio do Anjo, acolheu com fé a Palavra de Deus; com fé consentiu a obra que Deus estava a realizar nela. Pronunciando o seu «fiat», o seu «sim», recebeu o dom de uma caridade imensa, que a levou a doar-se totalmente a Deus. Interceda por cada um e cada uma de vós, para que na próxima Jornada Mundial possais crescer na fé e no amor. Garanto-vos a minha recordação paterna na oração e abençoo-vos de coração.

Vaticano, 6 de Agosto de 2010, Festa da Transfiguração do Senhor.


BENEDICTUS PP. XVI