A vivência da castidade


Por Maria L. Conti (Vogalia de escola - CLJ VG)


“A castidade leva aquele que a pratica a tornar-se para o próximo uma testemunha da fidelidade e da ternura de Deus”
                                                                                       (CIC  2346)

Hoje nos deparamos com um mundo que necessita de pessoas que possam viver honestamente esta castidade, que possam através de suas vidas(dom maior que recebemos de Deus) demonstrar a beleza de se levar uma vida pura.

A castidade é um convite a todos os batizados, sendo sacerdotes, casados ou solteiros. Independente de sua condição, o batizado é chamado a “viver sua afetividade na castidade” (CIC, 2348).

Para os solteiros, torna-se talvez uma missão ainda mais desafiante. Na maioria das vezes, em resposta ao nosso testemunho recebemos olhares de reprovação. Será que realmente somos nós os “malucos”? Não!!! Vivemos nossa vida conforme a humanidade de Cristo, Ele que é 100% Deus e 100% humano, é Nele que encontramos o exemplo de sermos também 100% humanos.

Ser casto é ter plena consciência do que é e do porque da busca desta pureza. É não se conformar com alguns prazeres que nos são “vendidos”.

Muitas vezes apenas com a certeza que não é necessário ter pressa já vencemos a tentação do imediatismo. Não é necessário adiantarmos algo, se para isto acabamos tirando sua beleza. A beleza de mais adiante conhecermos o esposo ou esposa com quem dividiremos entre outras coisas também o zelo pela castidade.

Uma vez li um trecho do livro O Brilho da Castidade do Monsenhor Tiamer Toth, neste trecho o autor dizia: "Se eu tivesse que dar uma medalha de ouro a um general que ganhou uma guerra, ou para um jovem que vive a castidade, eu a daria para esse último", e que se o jovem não se exercitasse na castidade antes do casamento, depois de casado não teria forças para ser fiel ao seu marido ou esposa.

Temos que afirmar para nós mesmos “Eu quero esta medalha!”. É sendo firmes que a receberemos, vivendo felizes as oportunidades que possuímos. Isto jamais conseguiremos cantando “E daí, se eu quiser farrear tomar todas num bar...”, freqüentando lugares que não condizem com a vida que desejamos. Nosso coração não pode de nenhuma maneira ser “machucado” com algo que corremos o risco de olhar, fazer, escutar e repetir, por isso evitamos tais coisas, para preservar nosso coração. Podemos escolher sabiamente nossas formas de entretenimento, procurando o que contribui para que expressemos a beleza, a verdade e a bondade. Podemos nos cercar de amigos que queiram viver, também eles, de forma casta: pessoas que nos sustentarão em nosso caminho.

Com tudo isso, estaremos preparados para agüentar as tentações, mostraremos que o Espírito que habita em nós é maior.

Para encerrar, gostaria de convidar a todos para partilharmos do mesmo prêmio e consolo, que esteja presente tanto em horas boas quanto em nem tão boas, o prêmio da castidade no Amor de Deus.

“À hora da tentação, pensa no Amor que te espera no Céu.
Fomenta a virtude da esperança.”
                                                                  São Josemaria Escrivá 

 
Shalom!

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2 comentários:

  1. muito bom o texto, e é dessa forma que todos deveríamos viver. Shalom.

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  2. Muito boa a abordagem do assunto, não tinha ouvido falar sobre isso no CLJ, até semana passada que li o outro post e também discutimos sobre isso na BV.
    Confesso que eu nunca tinha visto dessa maneira o tema, a ignorância é a primeira barreira a ser quebrada na busca pela santidade, parabéns pelo trabalho.

    e como diria o Mutley: Medalha! Medalha!

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