Domingo de Ramos


Depois de vivermos a nossa quaresma, entramos no momento central e culminante da nossa fé, a Semana Santa.

O Domingo de Ramos é a grande porta de entrada na Semana Santa, a semana em que o Jesus caminha até o momento culminante da sua existência. Ele entra em Jerusalém montado em um jumento, enquanto o povo o aclamava com os ramos de oliveira. Eles gritavam: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai David! Hosana no mais alto dos céus!”.

Esta aclamação que os quatro evangelistas transmitem, exprime a convicção de que, em Jesus, Deus visitou o seu povo e que o Messias esperado finalmente chegou. E todos permanecem lá, numa crescente expectativa da ação que Cristo realizará quando entrar na sua cidade.

O nosso amado Papa Emérito Bento XVI nos diz: “Aquele que a multidão aclama como o Bendito é, ao mesmo tempo, Aquele em quem será abençoada a humanidade inteira.”

Jesus se faz pobre, pequeno, se faz humilde ao entrar montado em um jumento. Ele poderia ter feito uma entrada mais pomposa, mas nos mostra a humildade com que temos que andar.

São Josemaria Escrivá nos faz a seguinte reflexão:



«Se a condição para que Jesus reinasse na minha alma, na tua alma, fosse contar previamente com um lugar perfeito dentro de nós, teríamos motivos para desesperar. Jesus contenta-se com um pobre animal por trono. (...).Há centenas de animais mais belos, mais hábeis e mais cruéis. Mas Cristo escolheu esse para se apresentar como rei diante do povo que o aclamava. Porque Jesus não sabe o que fazer com a astúcia calculista, com a crueldade dos corações frios, com a formosura vistosa, mas oca. Nosso Senhor ama a alegria de um coração jovem, o passo simples, a voz sem falsete, os olhos limpos, o ouvido atento à sua palavra de carinho. É assim que reina na alma.».

E assim, atentos ao Rei que chega, ao Messias esperado, devemos também nós seguir a Jesus, seguir os dias da Semana Santa em oração e vigilância para que assim possamos estar prontos para nos doar, nos entregar totalmente, para que possamos morrer e nascer de novo com Cristo.

Encerro com essas palavras do Bentinho:

“Mas um dom assim tão grande exige que o retribuamos adequadamente, ou seja, com o dom de nós mesmos, do nosso tempo, da nossa oração, do nosso viver em profunda comunhão de amor com Cristo que sofre, morre e ressuscita por nós”; 


Que vivamos de verdade essa Semana Santa!

Um abração.
Paz e Bem



Guilherme Proença
Vogalia de Comulicação


Fonte: Canção Nova, Comunidade Shalom, Padre Paulo Ricardo, Homilia do Papa bento XVI - 2012

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